Kanye West. O homem. A lenda. Louco ou gênio? Provavelmente ambos. No auge do seu egocentrismo e da sua maluquice surge "My Beautiful Dark Twisted Fantasy", o álbum favorito da Pitchfork na década passada, o queridinho da crítica, o álbum que em seu lançamento recebeu tantos 10 que tornar-se-ia redundante citar todas as publicações que deram. Por outro lado, ele é tão amado pelos fãs que figura entre os álbuns mais populares e amados de rap da década passada, além de ter tido uma estranha influência na música indie (não é incomum encontrar fãs deste tipo de música que gostam apenas do Kanye em matéria de hip-hop). Sempre se analisou My Beautiful Dark Twisted Fantasy sob a ótica de um álbum influente e grandiloquente, e, depois de mais de 10 anos de seu lançamento, poucos críticos se meteram a analisar o álbum como manifestação artística individual. Dos críticos que o fizeram lembro-me apenas do Anthony Fantano -- cuja análise do álbum é o seu vídeo mais infame em 12 anos d...
The madman is not the man who has lost his reason. The madman is the man who has lost everything except his reason. The madman's explanation of a thing is always complete, and often in a purely rational sense satisfactory. - G.K. Chesterton Machado de Assis. Tudo o que eu predicar sobre este nome é agora absolutamente redundante, tendo em vista que Machado é, sem duvida alguma, o escritor brasileiro mais conhecido e estudado de toda a história de nossa breve literatura. Nascido no século XIX -- o século que o Brasil começou a ser uma nação à parte de Portugal -- Joaquim Maria Machado de Assis foi o fundador da Academia Brasileira de Letras e um prolífico contista, novelista, romancista, poeta, ensaísta e tudo o mais. Escreveu, sobretudo, em duas escolas literárias: romantismo e realismo. O Alienista é, de maneira evidente, realista; no entanto, pela brevidade do livro, há uma polêmica se esta obra seria uma novela ou um romance. Sem querer tomar parte desta aparente...